Apresento-lhes meu pote de guloseimas,
meu cantinho de segredos, meu diário.

Poemas meus (:


Amor Meu

Amo-te desde o acordar ao findar do dia
Amo-te do brilho dos olhos, ao último fio de cabelo
Amar-te-ei por toda eternidade
Amar-te-ei até meu último suspiro
Amar-te-ei enquanto puder te amar
Enquanto minhas forças me permitirem demonstrar ao menos um olhar apaixonado,
Enquanto meu coração puder pulsar ao te sentir
Amo-te por existires e por seres meu
Enquanto me restar a voz que chama teu nome
Desta Forma, amor meu, amar-te-ei enquanto eu for eu
Peço-te apenas que não chores quando eu me for
Que não sofras por minha partida,
Peço-te que ao veres o orvalho singelo que cobre meu reduto final, saibas que são minhas lágrimas por vê-lo chorar,
Saibas que as flores que brotam na relva do meu descanso são beijos que pra ti guardei,
São beijos e abraços que nunca te foram dados,mas que pra sempre serão teus.





Insônia




Minha sina! Desejo meu nascer avulsa de tal sentimento.
Mas como poderia? É por conta dele que nasci e vivo.
E é por conta dele que continuo ora a reclamar, ora a proclamar a vida.
Ó infeliz! Demonstras - te feliz com minha dor?
Demonstras - te feliz por me fazer sofrer?
Não só a mim como a todos os demais viciados em tua droga. Droga de amor.
Não é essa tua função?
É de teu feitio embriagar-me.
Ora dá-me prazer, para que outrora possas me fazer sofrer com saudade de tal felicidade.
Ingrato! Não tens pena? Ao menos isso?
Ingrato! Teu veneno me consome, e o sinto entranhado em minhas veias. Tento me livrar mas não há cura.
O que fazer?
Não quero mais.
Não posso mais.
Não aguento mais sofrer por ti amor.
Por ti que me fazes perder o sono, a única saída dessa dor, até nisso me limitas?
Rude!
Deixa-me viver! Mas como? Se atrevem-se a dizer que não há vida sem amor.
Que droga! Então deixa-me.
Para que ao menos possa eu, infeliz amante, morrer em
paz.






É bom não amar

É bom não amar
Às vezes, um pouco.
É bom não depender da atitude de outrem sempre.
É bom respirar sem o peso de um amor cruel,
Sem o martírio e murmúrios de um coração acuado,
É bom, vez em quando, ser feliz assim:
Nem muito,
Nem pouco.
Sem a oscilação penosa de quando se ama.
É bom sorrir de satisfação por não amar...
Mais.

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