Apenas Um Diário

Apresento-lhes meu pote de guloseimas,
meu cantinho de segredos, meu diário.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Hormônios e letras







Bem, como disse num post anterior, estou reavivando o blog depois de um bom tempo sem atualizações. Andei dando uma olhada em posts muito antigos que eu nunca havia publicado, e que àquele tempo eram exatas expressões de tudo o que eu estava sentindo. Leia-se: de tudo o que os meus hormônios adolescentes me faziam sentir. Mas afinal, quem nunca choramingou um amor de padaria? E aquele gatinho da escola com quem você nunca conversou? Onde foi parar tudo isso? No diário, claro.
E já que isso aqui se trata de um diário, nada mais justo que publicar essas coisas que ficaram guardadas por aqui. Entendam isso como forma de honrar aquela adolescente cheia de desabafos românticos que todas já fomos (e mesmo as que ainda são). Portanto, sempre que vocês virem por aqui a tag "adolescência", é um post que foi escrito quando eu ainda tinha mais espinhas que sutiãs.

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Soprando as teias de aranha







Queridos, quem acompanha meu blog (alguém acompanha? hahaha) sabe que há muito tempo que isso aqui anda mais parado que o trânsito em dia de volta às aulas. E isso aconteceu por inúmeros motivos, o maior deles é o terror da vida (quase) adulta se apossando da minha quase extinta liberdade diária. De toda forma, me bateu aquela saudade de escrever por aqui e extravasar a tagarelice contando a vocês todos os causos desse tempo que passei sem postar.
Pois bem meus prezados leitores, voltei pra ficar. Podem preparar seus corações, o Apenas Um Diário está de volta e em breve estou trazendo novidades e atualizando esse meu diário nada pessoal. Espero que gostem! Beijos e abraços.
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Na outra margem do rio.

    Mais uma segunda-feira se apresenta ao fim de uma curta noite de sono. Após maldizer em silêncio o barulho do despertador, ela reluta entre os lençóis a fim de conseguir coragem pra deixar o calor daquela cama tão gentil. São 6:00h da manhã, demasiado cedo para alguém que antes só acordava após o cantar do trigésimo galo. O diminuto espaço de tempo entre o quarto e o chuveiro já é por si suficiente para que lhe chegue à cabeça uma enxurrada de pensamentos dos mais variados, desde a recapitulação da agenda do dia à ligação do namorado que espera receber por volta das 8:00h a.m . O dia acontece seguindo a repetição de costume: o mesmo roteiro, a mesma rotina, as mesmas pessoas e o mesmo congestionamento. No seu rotineiro trajeto entre casa - trabalho, trabalho - faculdade, sublinham-se disparidades enormes entre o que se vê e as pessoas com as quais se encontra neste ir e vir. Há dias em que o espelho se torna testemunha de acusação aos próprios pecados. Não lhe parecia diferente. Ela vê seu reflexo e se depara com alguém que vive entre a pobreza e o seu mais tênue oposto. O pecado está em não se sentir pertencente a nenhum dos dois mundos que costuma visitar.
    Finalmente ela encontrou alguém a quem  pode dedicar seus mais íntimos afetos. E é ele. Esse cara. O cara. Ele parece entender tudo o que ela não consegue explicar. Com o gabarito digno de um membro da realeza, parece ser o príncipe pelo qual nunca se esperou. Ela não acredita em contos de fadas, e talvez seja este o pivô do seu dilema. Ela nasceu de berço humilde, ele não. Seu príncipe no cavalo branco está do outro lado do rio. De certo ela faria qualquer esforço pra ajudá-lo na travessia em busca de outras margens que não a sua ou a dele. Mas será que ele estará disposto a cavalgar com uma plebeia?
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