Ele é, de fato, o cara pelo qual eu adoraria me apaixonar. Carinhoso, romântico, atencioso, cavalheiro, perfeito! Descritivamente me parecia o perfil que sempre procurei na minha idealização de "príncipe encantado". Mas não foi assim. Não o amo, e mesmo que não haja uma razão tangível pra isso, é a realidade.
Cheguei a pensar que o amava, mas, na verdade, amava o amor que ele sentia por mim. E isso não é suficiente.
Pode parecer futilidade,mas não ligo. Passei a perceber que o bom do amor é a incerteza, é o risco de se entregar e não receber nada em troca, é a expectativa de encontrar alguém que te faz bem só por existir. É ter uma razão pra cantar músicas melosas e sorrir a cada refrão.
Geralmente a intensidade desse tipo de amor pode vir a machucar um dia, mas, sinceramente, vale a pena cada segundo do tempo que durar. Vale a pena cada noite de sono perdida, cada suspiro dado e cada ligação de durações infindáveis.
E se esse amor vai acontecer hoje ou daqui há 10 anos, não importa. Se isso é amor, esperarei por ele.
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