Apresento-lhes meu pote de guloseimas,
meu cantinho de segredos, meu diário.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Por que não esperar?


    Terminei com ele! Não que não gostasse do meu namorado, gostava. Na verdade, gosto. Mas gostar não é o suficiente pra se manter uma relação. Ouvi e ouço milhares de vezes que ele é o cara com quem eu devia passar o resto da minha vida. Que ele e eu formávamos um casal perfeito e que não havia razão para eu deixá-lo assim. Tentei, por muito tempo, deixar o coração de lado e agir com a razão. Tentei vê-lo com outros olhos, mas de nada adiantou. Faltava algo.
    Ele é, de fato, o cara pelo qual eu adoraria me apaixonar. Carinhoso, romântico, atencioso, cavalheiro, perfeito! Descritivamente me parecia o perfil que sempre procurei na minha idealização de "príncipe encantado". Mas não foi assim. Não o amo, e mesmo que não haja uma razão tangível pra isso, é a realidade.
    Cheguei a pensar que o amava, mas, na verdade, amava o amor que ele sentia por mim. E isso não é suficiente.
    Pode parecer futilidade,mas não ligo. Passei a perceber que o bom do amor é a incerteza, é o risco de se entregar e não receber nada em troca, é a expectativa de encontrar alguém que te faz bem só por existir. É ter uma razão pra cantar músicas melosas e sorrir a cada refrão.
    Geralmente a intensidade desse tipo de amor pode vir a machucar um dia, mas, sinceramente, vale a pena cada segundo do tempo que durar. Vale a pena cada noite de sono perdida, cada suspiro dado e cada ligação de durações infindáveis.
     E se esse amor vai acontecer hoje ou daqui há 10 anos, não importa. Se isso é amor, esperarei por ele.

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