Pode parecer insensato o que estou falando, mas é facilmente compreensível por alguém que já amou tanto quanto eu amei aquele rapaz... ah se é.. Enfim, de repente percebi que já respirava aliviada, já sorria novamente das bobagens dos meus amigos, já sorria das minhas ( inúmeras ) bobagens. Perfeito!
Incrivelmente não mais me apegava àquelas lembranças que me viam à cabeça. Nossa! É realmente incrível. Mas, de qualquer forma, não posso dizer que não mais o amo, até porque, como diz certo pensador: "amor que se acaba, nunca foi amor, foi sempre safadeza." ( a frase é estranha mas é bem verdadeira, não acha?) sendo assim, ainda o amo, a diferença é que agora, me amo muito mais. Incontávelmente mais...
É bom não amar, mais.
É bom não amar
Às vezes, um pouco.
É bom não depender da atitude de outrem,
sempre.
É bom respirar sem o peso de um amor cruel,
sem o martírio e murmúrios de um coração acuado,
É bom, vez em quando, ser feliz assim
Nem muito,
Nem pouco.
Sem a oscilação penosa de quando se ama.
É bom sorrir de satisfação por não amar...
Mais.
De Iasmin C., Recife, 31 de outubro de 2011.
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